A Influência de Redes Interpessoais e Interorganizacionais na Inovação de MPEs Brasileiras de Serviços
DOI:
https://doi.org/10.21574/remipe.v4i1.35Palavras-chave:
empreendedorismo; micro e pequenas empresas; inovação; redes multinível.Resumo
A inovação é uma importante estratégia de sobrevivência e desenvolvimento para micro e pequenas empresas no Brasil, principalmente por meio de redes multinível como fontes de conhecimento. Então, o objetivo do estudo é analisar o impacto de redes multinível nos diferentes tipos de inovação de MPEs brasileiras de serviços. Foram realizados mapeamentos cognitivos causais e entrevistas com empreendedores de três empresas, possibilitando a conclusão de que: 1) redes exógenas são mais influentes na inovação de serviços; 2) redes endógenas são mais influentes na inovação de processos; 3) redes com concorrentes são utilizadas principalmente para inovações de marketing; 4) redes com instituições são essenciais para todos os tipos de inovação, capacitação dos empreendedores e redução da mortalidade das MPEs.
Referências
Aranda, M. H. (2009). A importância da criatividade no processo de inovação (PI). Dissertação de Mestrado UFRGS.
Boeddrich, H. J. (2004). Ideas in the workplace: a new approach towards organizing the fuzzy front end of the innovation process. Creativity and innovation management, 13(4), 274-285.
Borgatti, S. P., Mehra, A., Brass, D. J., & Labianca, G. (2009). Network analysis in the social sciences. science, 323(5916), 892-895.
Brass, D. J., Galaskiewicz, J., Greve, H. R., & Tsai, W. (2004). Taking stock of networks and organizations: A multilevel perspective. Academy of management journal, 47(6), 795-817.
Camisón, C., & Villar-López, A. (2014). Organizational innovation as an enabler of technological innovation capabilities and firm performance. Journal of Business Research, 67(1), 2891-2902.
Chesbrough, H. (2010). Open services innovation: Rethinking your business to grow and compete in a new era: John Wiley & Sons.
Colossi, L. (2004). Características de ambientes organizacionais orientados ao comportamento criativo: o caso de uma empresa do setor de publicidade & propaganda de Santa Catarina.
Cooper, D. R., & Schindler, P. S. (2016). Métodos de Pesquisa em Administração-12ª Edição: McGraw Hill Brasil. Crescitelli, E., & Figueiredo, J. (2010). Uso de diagramas causais na construção de um modelo de brand equity. Florianópolis/SC: EMA.
Damanpour, F. (1991). Organizational innovation: A meta-analysis of effects of determinants and moderators. Academy of management journal, 34(3), 555-590.
De Medeiros, J. F., Ribeiro, J. L. D., & Cortimiglia, M. N. (2014). Success factors for environmentally sustainable product innovation: a systematic literature review. Journal of Cleaner Production, 65, 76-86.
De Pellegrin, I., Balestro, M. V., Junior, J. A. V. A., & Caulliraux, H. M. (2007). Redes de inovação: construção e gestão da cooperação pró-inovação. Revista de Administração, 42(3), 313-325
Eden, C. (1988). Cognitive mapping. European Journal of Operational Research, 36(1), 1-13.
Emirbayer, M., & Goodwin, J. (1994). Network analysis, culture, and the problem of agency. American journal of sociology, 99(6), 1411-1454.
Filion, L. J. (1999). Empreendedorismo: empreendedores e proprietários-gerentes de pequenos negócios. Revista de Administração, 34(2), 5-28.
Freeman, C. (1995). The ?National System of Innovation?in historical perspective. Cambridge Journal of economics, 19(1), 5-24.
Gallouj, F., & Djellal, F. (2011). The handbook of innovation and services: a multi-disciplinary perspective: Edward Elgar Publishing.
Gawer, A., & Cusumano, M. A. (2014). Industry platforms and ecosystem innovation. Journal of Product Innovation Management, 31(3), 417-433.
Greenhalgh, T., Robert, G., Macfarlane, F., Bate, P., & Kyriakidou, O. (2004). Diffusion of innovations in service organizations: systematic review and recommendations. Milbank Quarterly, 82(4), 581-629.
Gupta, S., Malhotra, N. K., Czinkota, M., & Foroudi, P. (2016). Marketing innovation: A consequence of competitiveness. Journal of Business Research, 69(12), 5671-5681.
Holmström, J. (1998). Business process innovation in the supply chain?a case study of implementing vendor managed inventory. European journal of purchasing & Supply Management, 4(2-3), 127-131.
Hoskisson, R. E., Hitt, M. A., Wan, W. P., & Yiu, D. (1999). Theory and research in strategic management: Swings of a pendulum. Journal of management, 25(3), 417-456.
IBGE. (2015). Pesquisa de Inovação PINTEC ? 2014. In I. B. d. G. e. Estatística (Ed.).
Kilduff, M., & Tsai, W. (2003). Social networks and organizations: Sage.
Kotler, P., & Keller, K. L. (2006). Administração de marketing.
Laperriÿre, A. (2008). Os critérios de cientificidade dos métodos qualitativos. POUPART, Jean et. al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos, 2.
Laukkanen, M. (2012). Comparative causal mapping and CMAP3 software in qualitative studies. Paper presented at the Forum Qualitative Sozialforschung/Forum: Qualitative Social Research.
Lemos da Silveira Santos, L., César Alves, R., & Nunes Tavares de Almeida, K. (2007). Formação de estratégia nas micro e pequenas empresas: um estudo no centro-oeste mineiro. Revista de Administração de Empresas, 47(4), 1-15.
Lusch, R. F., & Nambisan, S. (2015). Service Innovation: A Service-Dominant Logic Perspective. MIS quarterly, 39(1), 155-175.
Markoczy, L., & Goldberg, J. (1995). A method for eliciting and comparing causal maps. Journal of management, 21(2), 305-333.
Markóczy, L. A. (1994). Barriers to shared belief: The role of strategic interest, managerial characteristics and organisational factors. The University of Cambridge.
Miles, I. (2000). Services innovation: coming of age in the knowledge-based economy. International Journal of Innovation Management, 4(04), 371-389.
OCDE. (2005). Manual de Oslo: Proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. OCDE. Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econÿmico: Departamento Estatístico da Comunidade Européia.
Pereira, M. F., Grapeggia, M., Emmendoerfer, M. L., & Três, D. L. (2009). Fatores de inovação para a sobrevivência das micro e pequenas empresas no brasil DOI: 10.5585/rai. v6i1. 245. RAI: revista de administração e inovação, 6(1), 50-65.
Porter, M. E. (1986). Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência: Campus.
Provan, K. G., & Kenis, P. (2008). Modes of network governance: Structure, management, and effectiveness. Journal of public administration research and theory, 18(2), 229-252.
Prÿgl, R., & Schreier, M. (2006). Learning from leading?edge customers at The Sims: opening up the innovation process using toolkits. R&D Management, 36(3), 237-250.
Rank, O. N. (2014). The effect of structural embeddedness on start-up survival: a case study in the German biotech industry. Journal of Small Business & Entrepreneurship, 27(3), 275-299.
Rattner, H. (1984). Inovação tecnológica e pequenas empresas: uma questão de sobrevivência. Revista de Administração de Empresas, 24(3), 70-73.
Rodan, S., & Galunic, C. (2004). More than network structure: How knowledge heterogeneity influences managerial performance and innovativeness. Strategic management journal, 25(6), 541-562.
Scavarda, A., Bouzdin-Chameeva, T., Goldstein, S., Hays, J., & Hill, A. (2004). A review of the causal mapping practice and research literature. Paper presented at the Second world conference on POM and 15th annual POM conference.
Schumpeter, J. A. (1934). The theory of economic development: An inquiry into profits, capital, credit, interest, and the business cycle (Vol. 55): Transaction publishers.
Schumpeter, J. A. (1988). Capitalismo, sociedade e democracia. São Paulo: Abril Cultural.
SEBRAE. (2014). Participação das Micro e Pequenas Empresas na Economia Brasileira (pp. 1-108).
Sheth, J. N., Sisodia, R. S., & Sharma, A. (2000). The antecedents and consequences of customer-centric marketing. Journal of the Academy of Marketing Science, 28(1), 55-66.
Tiu Wright, L., Pires, G. D., Stanton, J., & Rita, P. (2006). The internet, consumer empowerment and marketing strategies. European Journal of Marketing, 40(9/10), 936-949.
Tomaél, M. I., Alcará, A. R., & Di Chiara, I. G. (2005). Das redes sociais à inovação. Ciência da informação, Brasília, 34(2), 93-104.
Un, C. A., & Asakawa, K. (2015). Types of R&D collaborations and process innovation: The benefit of collaborating upstream in the knowledge chain. Journal of Product Innovation Management, 32(1), 138-153. Yin, R. K. (2013). Case study research: Design and methods: Sage publications.
